Os vulcões são aberturas na crusta
terrestre por onde se dá o derrame de lava,
cinzas, vapor de água e outros gases,
vindos do interior do planeta. São constituídos pelo edifício principal ou cone vulcânico, cratera e chaminé. Por
vezes, pode existir um cone adventício ou secundário, com a sua chaminé e cratera, mas
alimentado pela conduta principal.
O edifício principal ou
cone vulcânico é construído à custa dos materiais que vão sendo
derramados à
superfície e vão fazendo “crescer” o vulcão.
Figura 1
Quando a
actividade vulcânica é extinta ou quando os vulcões estão adormecidos, é
frequente que se formem lagoas nas suas crateras, à custa das águas das chuvas.
Estas lagoas, denominadas caldeiras, formam-se quando se dá o colapso ou
abatimento da parte superior do cone vulcânico, como resultado do esvaziamento
da câmara
magmática se, após a erupção não voltar a haver recarga da
mesma. Desta forma, a falta de pressão exercida pelo conteúdo magmático causa a
insustentabilidade do edifício e consequente colapso. As caldeiras podem ter
variadas dimensões e a forma delas tende a ser circular ou elíptica, à
semelhança da cratera vulcânica.
Em
Portugal nos arquipélagos, encontram-se belos exemplos disso. Algumas destas
caldeiras, localizam-se na ilha de S. Miguel, Açores.
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